9.18. Interferência eletromagnética - EMI.
9.18.1. Objetivo.
- Verificar se o SR opera sem interferir em outros sistemas elétricos ou eletrônicos.
9.18.2. Requisitos.
- O SR não deve emitir perturbações que excedam os limites para equipamentos classe A, medidos conforme recomendações vigentes adotadas pela Anatel;
- Os limites para tensão de perturbação conduzida devem ser verificados nos terminais de entrada CA, saída CC e pontos de acesso direto a redes de telecomunicação;
- O ensaio de emissão de perturbações eletromagnéticas do SR deve ser realizado com o equipamento na configuração máxima de sua ocupação, verificando-se o efeito das ocupações, média e mínima, que sejam consistentes com sua aplicação normal;
- A configuração do SR sob ensaio deve incorporar todas as possíveis funcionalidades (UR, supervisão, distribuição, comunicações, cablagem, etc.), de maneira consistente com sua aplicação normal;
- Caso o sistema possa ser composto por vários gabinetes, então pelo menos dois gabinetes devem ser ensaiados. Se forem necessários mais gabinetes para permitir a inclusão de todas as funcionalidades, então o número de gabinetes deve ser tal que comporte todas as funcionalidades;
- O ensaio do SR configurado incorporando todas as possíveis funcionalidades deve ser realizado nas condições de carga e população máximas e investigado para outras condições de carga e população para garantir a premissa da norma especificada no item VII, das Referências, de busca das maiores emissões;
- Caso não seja possível o ensaio nesta configuração, isto é, população máxima e na condição de máxima corrente ou potência de saída, o ensaio deve ser realizado estando o SR equipado com todos os tipos de unidades funcionais possíveis (inclusive cablagens) e com um número de UR, em plena carga, maior ou igual a 50% da população máxima do SR na configuração de ensaio;
- Se mesmo esta condição não for possível de ser atendida, o ensaio deve ser realizado com o maior número possível de UR em plena carga e um fator, em decibéis, de “10 log Nm/Nr” deve ser subtraído dos limites estabelecidos na norma especificada no item VI, das Referências, onde:
a) Nm - número máximo de UR que o SR na configuração de ensaio poderia conter;
b) Nr - número de UR (a plena carga) efetivamente sob ensaio;
- Devem-se utilizar cargas resistivas (sem bateria em paralelo com a saída);
- Para correntes de alimentação de até 25A por fase, as medições de perturbações conduzidas devem ser realizadas com a rede fictícia;
- Para correntes superiores, na falta de uma rede fictícia com a capacidade de corrente adequada ao ensaio, deve-se utilizar a ponta de tensão descrita na norma especificada no item VII, das Referências.
9.18.3. Procedimento.
- O ensaio deve ser realizado seguindo os procedimentos definidos na norma especificada no item VII das Referências atendendo a Resolução nº 442 de 21 de julho de 2006.
item 9.19
9.19. Distorção harmônica total - THD.
9.19.1. Objetivo.
- Verificar se o nível de distorção harmônica da corrente de entrada é inferior a 15% independente de sua potência.
9.19.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- SR na condição de flutuação;
- Carga nominal de saída;
- Distorção máxima na tensão da rede de 2% e impedância de rede máxima de 1% (corrente de curto-circuito igual a 100 vezes a corrente nominal de entrada do SR).
9.19.3. Procedimento.
- Medir a distorção máxima de corrente, nas condições do ensaio e verificar se a distorção harmônica resultante é inferior a 15%.
item 9.20
9.20. Fator de potência.
9.20.1. Objetivo.
- Verificar se a relação entre a potência ativa e a potência aparente na entrada do SR é ³ 0,97.
9.20.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- SR na condição de flutuação;
- Corrente de saída de 50% a 100% do seu valor nominal;
- Distorção máxima na tensão da rede CA de 2%;
- Impedância de rede máxima de 1% (corrente de curto-circuito igual a 100 vezes a corrente nominal de entrada do SR).
9.20.3. Procedimento.
- Medir o fator de potência, nas condições do ensaio e verificar se é ³ 97%.
item 9.21
9.21. Imunidade a surtos.
9.21.1. Objetivo.
- Comprovar a imunidade do SR a surtos elétricos.
9.21.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- SR na condição de flutuação;
- Corrente de saída em 10% do seu valor nominal;
- Gerador de impulsos devidamente configurado, conforme documento citado no item V, das Referências.
9.21.3. Procedimento.
- As definições, configurações e procedimentos adotados neste ensaio devem estar conforme as prescrições estabelecidas no item V, das Referências.
item 9.22
9.22. Tensão de saída.
9.22.1. Objetivo.
- Verificar se a tensão de saída e sua faixa de ajuste estão de acordo com a tabela 3.
9.22.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- Carga nominal de saída;
- SR com circuito de compensação da tensão de flutuação por temperatura, desligado.
9.22.3. Procedimentos.
- Posicionar a tensão de saída no modo flutuação e verificar se os limites, inferior e superior atendem a tabela 3;
- Posicionar a tensão de saída no modo equalização e verificar se os limites, inferior e superior atendem a tabela 3.
item 9.23
9.23. Regulação estática da tensão de saída.
9.23.1. Objetivo.
- Verificar se a regulação estática da tensão de saída, tem uma variação máxima de ±1% do valor da tensão de flutuação de saída, para variações da rede comercial de ±15% em relação ao valor nominal e carga na saída variando de 5% a 100% da corrente nominal (IN).
- Na condição de corrente de saída menor que 5% IN, a tensão não deve ultrapassar 2% do valor ajustado.
9.23.2. Requisitos.
- SR alimentado através de autotransformador variador de tensão apropriado ou fonte CA programável;
- Carga de saída ajustável entre 0 e 100% do valor nominal;
- SR na condição de flutuação.
9.23.3. Procedimentos.
- Alimentar o SR com tensão CA nominal e aplicar carga variável de 5% até 100% da corrente nominal de saída;
- Verificar se a tensão CC de saída está dentro de ±1% do seu valor nominal;
- Alimentar o SR com tensão CA nominal e aplicar carga variável de 0% até 5% da corrente nominal de saída;
- Verificar se a tensão CC de saída está dentro de ±2% do seu valor nominal;
- Repetir os ensaios acima, para tensões CA de entrada ajustadas em +15% e –15% em relação ao seu valor nominal.
item 9.24
9.24. Resposta dinâmica da tensão de saída.
9.24.1. Objetivo.
- Verificar se o tempo de resposta dinâmica da tensão de saída é menor que 25ms e os transitórios não ultrapassam 68% do valor ajustado.
9.24.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- SR alimentando carga que permita degraus de 50% (ascendentes ou descendentes) do valor nominal considerado;
- SR na condição de flutuação.
9.24.3. Procedimentos.
- Aplicar degrau (ascendente e descendente) de 50% da corrente nominal, por meio de carga resistiva, de tal forma que os valores inicial e final estejam compreendidos entre 10% e 100% da corrente nominal de saída do sistema, sem bateria em paralelo com o SR;
- Verificar se a resposta dinâmica é inferior a 25ms;
- Verificar se o desvio máximo da tensão de saída durante o transitório é inferior a ±8% do valor ajustado.
item 9.25
9.25. Tensão de ondulação ou “ripple”.
9.25.1. Objetivo.
a) Verificar se a tensão de ondulação medida nos terminais de saída do SR não excede aos valores máximos especificados abaixo:
- 2mV psofométrico;
- 50mV RMS, medido na faixa de freqüência de 25Hz a 20MHz;
- 200mV pico a pico, medido na faixa de freqüência até 20MHz.
9.25.2. Requisitos.
- SR alimentado através de autotransformador, variador de tensão apropriado ou fonte CA programável;
- Carga de saída ajustável entre 0 e 100% do valor nominal;
SR na condição de flutuação.
9.25.3. Procedimentos.
- Alimentar o SR com 85% do valor nominal de tensão CA de entrada;
- Aplicar 5% da carga nominal à saída do SR;
- Verificar para que a tensão de ondulação ou “ripple” não exceda os valores máximos citados ;
- Repetir os procedimentos com 50% e 100% da carga nominal de saída;
- Repetir os procedimentos com 100% e 115% do valor nominal de tensão CA de entrada.
item 9.26
9.26. Rendimento.
9.26.1. Objetivo.
- Verificar o atendimento aos requisitos da tabela 4.
9.26.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- Carga nominal de saída;
- SR na condição de flutuação.
9.26.3. Procedimentos.
- Com o SR nas condições de ensaio indicadas, registrar:
a) Potência ativa (W) na saída;
b) Potência ativa (W) na entrada.
- Calcular o rendimento do SR, efetuando a razão entre as duas potências ativas, a saber:
- Verificar se o valor obtido atende os valores constantes na tabela 4;
- Nas dissipações internas máximas, computáveis nos valores de rendimentos anteriores, estão incluídos os consumos de todos os circuitos e subsistemas da UR e eventual corrente de “bleeder” para estabilização em vazio.
item 9.27
9.27. Imunidade a descargas eletrostáticas - ESD.
9.27.1. Objetivo.
- Assegurar a imunidade do SR frente a descargas eletrostáticas, de acordo com os níveis especificados na tabela 5.
9.27.2. Requisitos.
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- SR na condição de flutuação.
9.27.3. Procedimentos.
- Características da perturbação e metodologia de ensaio conforme especificado no item VI, das Referências;
- Verificar se o SR apresenta um desempenho normal para descargas de nível 3, isto é, durante e após a aplicação da perturbação o equipamento deve apresentar funcionamento normal, sem indicação de qualquer anormalidade. Admite-se durante a aplicação da perturbação a ocorrência de falsa sinalização local, desde que não seja transmitida remotamente;
- Verificar se o SR apresenta no mínimo um desempenho anormal sem danos para descargas de nível 4, isto é, durante a aplicação da perturbação é permitido que ocorram anormalidades no funcionamento do equipamento, sem perda de nenhuma funcionalidade. Após a aplicação da perturbação o equipamento deve continuar atendendo a todas suas especificações técnicas, sem sinalização memorizada de qualquer anormalidade;
- Os ensaios de imunidade podem ser realizados com corrente de saída reduzida. As condições utilizadas devem obrigatoriamente constar do relatório de ensaio.
item 9.28
9.28. Rigidez dielétrica.
9.28.1. Objetivo.
- Verificar as condições de isolamento elétrico.
9.28.2. Requisitos.
- Retirar os varistores e capacitores de filtro ou equivalentes, quando necessário;
- Interligar as entradas CA;
- Interligar as saídas (+) e (-).
9.28.3. Procedimentos.
- Aplicar por 1 (um) minuto as tensões conforme indicado abaixo:
a) 1500Vca ou 2100Vcc entre as entradas CA interligadas entre si e a massa (carcaça do gabinete);
b) 1000Vca ou 1500Vcc entre as entradas CA interligadas entre si e saídas (+) e (-) interligadas entre si.
- Verificar/registrar as ocorrências de efeitos anormais (exemplo: efeito corona perceptível);
Ligar o SR e verificar se ele entra em funcionamento normal.
item 9.29
9.29. Resistência de isolamento.
9.29.1. Objetivo.
- Verificar a resistência de isolação entre os pontos de interligação.
9.29.2. Requisitos.
- Retirar os varistores e capacitores de filtro ou equivalentes, quando necessário;
- Interligar as entradas CA;
- Interligar as saídas (+) e (-);
- Utilizar megohmetro com tensão igual ou superior a 500Vcc.
9.29.3. Procedimentos.
- Medir a resistência de isolamento entre os pontos indicados abaixo:
a) Entre entradas CA interligadas entre si e saídas (+) e (-) interligadas entre si;
b) Entre entradas CA interligadas entre si e a massa (carcaça do gabinete);
c) Entre saídas (+) e (-) interligadas entre si e a massa (carcaça do gabinete) ³ 20MW.
- Verificar se os valores obtidos são ³20MW;
- Ligar a UR e verificar se ele entra em funcionamento normal.
item 9.30
9.30. Sensor de bateria em descarga.
9.30.1. Objetivo.
- Verificar se a faixa mínima garantida de atuação do sensor e a histerese se encontram dentro dos padrões definidos no item 6.16.
9.30.2. Requisitos.
- SR sem bateria conectada;
- SR sem carga conectada.
9.30.3. Procedimentos.
- Ajustar o sensor no ponto mínimo de atuação;
- Variar a tensão do barramento CC e verificar se a atuação do sensor atende a faixa mínima garantida e a histerese especificada;
- Verificar também a emissão da sinalização local e remota de bateria em descarga no sistema;
- Ajustar o sensor no ponto máximo de atuação e repetir o procedimento do ensaio anterior.
item 9.31
9.31. Sensor de alimentação CA anormal.
9.31.1. Objetivo.
- Verificar o comportamento do SR em caso de falha de fase ou tensão de entrada fora da faixa.
9.31.2. Requisitos.
- SR alimentado pela rede CA através de equipamento apropriado às características de entrada, de acordo com os valores especificados;
- SR com UR instaladas;
- SR com bateria conectada;
- SR sem carga conectada.
9.31.3. Procedimentos.
- Variar a tensão de entrada até os limites especificados (superior e inferior) verificando a perfeita atuação do sensor para cada caso, observando o bloqueio das UR e as emissões de alarmes locais e remotos em cada situação conforme especificado;
- Para cada caso acima, retornar a tensão de entrada CA ao valor nominal, observando o tempo de religamento das UR, observando o cancelamento dos alarmes local e remoto;
- Simular a falta de uma das fases de alimentação CA e verificar a atuação do sensor, o desligamento das UR alimentadas por essa fase (UR monofásicas) ou bloqueio das UR por comando da unidade de supervisão (UR trifásicas) e acionamento da sinalização local e remota no sistema;
- Retornar a fase e observar o retorno temporizado das UR e o cancelamento das sinalizações;
- Repetir esse procedimento para as demais fases do sistema.
9.31.3.1. Caso o SR admita faixa de tensão de alimentação mais larga que a especificada, os pontos de atuação deste sensor deverão ser verificados nos valores informados pelo fabricante.
item 9.32
9.32. Dispositivo detector de fusível interrompido/disjuntor aberto.
9.32.1. Objetivo.
- Verificar a funcionalidade do dispositivo detector de fusível interrompido/disjuntor aberto.
9.32.2. Requisitos.
- Características de entrada do SR em condições nominais;
- Bateria conectada;
- SR sem carga conectada.
9.32.3. Procedimento.
- Simular a abertura dos fusíveis/disjuntores de baterias e consumidores do SR e verificar a sinalização local e remota de fusível interrompido/disjuntor aberto no sistema.
item 9.33
9.33. Sensor de carga automática das baterias.
9.33.1. Objetivo.
- Verificar a funcionalidade do processo automático de carga e o envio de sinalizações correspondentes (local e remota), através da corrente que flui para as baterias.
9.33.2. Requisitos.
- Características de entrada do SR em condições nominais;
- SR sem bateria conectada;
- SR com carga variável conectada nos terminais de saída para baterias;
- SR ajustado para operar com baterias chumbo-ácidas ventiladas.
9.33.3. Procedimentos.
- Ajustar o sensor no ponto mínimo de atuação de acordo com o item 6.19.6;
- Aplicar uma corrente de carga para um nível levemente superior ao ponto mínimo de atuação e verificar a atuação temporizada deste sensor (tempo especificado pelo fabricante entre 5 e 30 minutos). Após a atuação, verificar se os alarmes local e remoto de bateria em carga foram emitidos e se a tensão de saída foi alterada para o nível de equalização programado;
- Baixar a corrente de carga das baterias em 7% do ponto de atuação mínimo e verificar o término da atuação (“desoperação”) do sensor;
- Ajustar o sensor no ponto máximo de atuação de acordo com o item 6.19.6 desta norma e repetir os procedimentos anteriores.
item 9.34
9.34. Sensor de compensação da tensão de flutuação com a temperatura.
9.34.1. Objetivo.
- Verificar o comportamento do sensor de compensação da tensão de flutuação com a temperatura.
9.34.2. Requisitos.
- SR sem bateria conectada;
- SR ajustado para operar com baterias chumbo-ácidas do tipo regulado por válvula, com tensão CC em flutuação (sensor habilitado);
- Equipamento que permita a variação linear e controlada da temperatura.
9.34.3. Procedimentos.
- Ajustar o valor da tensão de flutuação do SR para o valor correspondente a 25ºC recomendado pelo fabricante das baterias;
- Ajustar o coeficiente de compensação para o valor de ajuste mínimo (1mV/ºC x Nº de elementos);
- Variar a temperatura no sensor das baterias e verificar se o SR compensa a tensão de flutuação em função do coeficiente ajustado;
- Repetir o procedimento para o valor de ajuste máximo (5mV/ºC x Nº de elementos).
item 9.35
9.35. Sensor para desconexão CC.
9.35.1. Objetivo.
- Verificar o comportamento do sensor de desconexão para tensão baixa de baterias.
9.35.2. Requisitos.
- Unidade de supervisão alimentada pelo barramento CC, de acordo com os valores nominais especificados;
- SR sem bateria conectada;
- SR sem carga conectada;
- SR com fonte CC variável externa conectada no barramento CC das baterias.
9.35.3. Procedimentos.
- Ajustar o sensor no ponto mínimo de atuação;
- Variar a tensão do barramento CC das baterias (através da fonte CC externa) e verificar se a atuação deste sensor corresponde ao nível ajustado. Esta atuação implica no desligamento dos consumidores e acionamento da sinalização local e remota;
- Retornar a rede CA e verificar o restabelecimento automático dos consumidores;
- Repetir o procedimento anterior, porém com o sensor ajustado para o ponto máximo de atuação;
- Verificar visualmente a existência de dispositivo manual que permita o “by-pass” do elemento de desconexão.
9.35.3.1. Alternativamente, a desconexão pode ser feita seletivamente no ramal de consumidor, de forma escalonada, porém mantendo o desligamento final de todos os estágios dentro das faixas.
item 9.36
9.36. Sensor de tensão alta de consumidor.
9.36.1. Objetivo.
- Verificar a atuação do sensor de tensão alta de consumidor.
9.36.2. Requisitos.
- SR alimentado pela rede CA comercial;
- SR sem bateria conectada;
- SR sem carga conectada;
- SR com fonte CC variável externa conectada no barramento CC de saída.
9.36.3. Procedimentos.
- Ajustar o sensor no ponto mínimo de atuação;
- Variar a tensão do barramento CC e verificar se a atuação do sensor atende a faixa mínima garantida. Verificar também a emissão de sinalização local (memorizada) e remota (sem memorização) de tensão alta de consumidor, bem como, se todas as UR são bloqueadas (com memorização);
- Ajustar o sensor no ponto máximo de atuação e repetir o procedimento anterior.
item 9.37
9.37. Distribuição.
9.37.1. Objetivo.
- Verificar a distribuição de consumidores e de baterias conforme definido nas tabelas 7 e 8, respectivamente.
9.37.2. Requisito.
- SR desenergizado.
9.37.3. Procedimento.
9.37.3.1. Realizar verificação visual quanto ao atendimento às possibilidades de distribuição de consumidores e de baterias especificadas nas tabelas 7 e 8, respectivamente.
9.37.3.2. Os dispositivos de proteção a serem utilizados, tanto nas unidades de distribuição para consumidores, como nas unidades de distribuição para baterias, devem proporcionar plena flexibilidade de utilização de elementos de proteção incluídos na faixa de capacidade especificada.
9.37.3.3. O tipo de dispositivo de proteção utilizado deve comprovar a facilidade de sua substituição por outro equivalente de diferente capacidade, bastando a simples retirada e recolocação do elemento de proteção, sem a necessidade de montagem/desmontagem de outras peças que não as de sua própria estrutura.
9.37.3.4. Soluções diferentes das alternativas de distribuição para consumidores e baterias, em casos onde as quantidades de posições e capacidades dos dispositivos de proteção, não atendam efetivamente as necessidades particulares da empresa concessionária de telecomunicações, podem ser implementadas, desde que considerado os parâmetros definidos nesta norma.
item 9.38
9.38. Temperatura e umidade.
9.38.1. Objetivo.
- Verificar se o SR suporta o regime de temperatura e umidade especificado no climatograma da figura 1.
9.38.2. Requisitos.
- SR alimentado através de autotransformador, variador de tensão apropriado ou fonte CA programável;
- Carga de saída nominal;
- SR nas condições de flutuação e carga;
- SR operando em ambiente controlado;
- Fonte CC ajustável/programável entre 0 e 60Vcc e capacidade apropriada para simular carga/descarga e sub/sobre tensão de bateria.
- Identificação, condições de leitura e/ou acesso aos pontos de medida para avaliação de desvios de característica de sensores (se aplicável).
9.38.3. Procedimentos.
- Ligar o SR em suas condições nominais dentro de uma câmara climática;
- Controlar a temperatura e a umidade do ambiente de testes do SR, de acordo com o climatograma da figura 1 do item 7.1.2;
- Registrar as medições das grandezas elétricas nos patamares “T3” do climatograma;
- Verificar se os parâmetros medidos atendem a seus respectivos coeficientes de variação com relação aos valores ajustados em 25°C (exceto para os patamares de 0°C e 50°C):
a) Ajustes de tensão de saída/sensor de sobre tensão intrínseca/outros sensores de tensão CC (±100mV para SR +24Vcc e ± 200mV para SR –48V);
b) Ajustes de limitação de corrente de saída - coeficiente de variação de 0,1%/°C;
c) Ajustes da limitação de potência de saída - coeficiente de variação de 0,15%/°C;
d) Ajustes dos sensores ligados à rede CA - coeficiente de variação de 0,10%/ºC.
- Verificar se o SR suporta o regime citado, sem sofrer danos ou alterações permanentes, continuando em serviço após o ciclo.
item 9.39
9.39. Ruído acústico.
9.39.1. Objetivo.
- Verificar se o nível de ruído acústico gerado pelo SR não ultrapassa os seguintes valores:
SR £ 100A
|
100A < SR £ 1200A
|
SR > 1200A
|
65dBA
|
70dBA
|
75dBA
|
9.39.2. Requisitos.
- SR completamente equipado;
- Tensão/freqüência de entrada nominal;
- Carga de saída nominal;
- Tensão de saída na condição de flutuação;
- SR instalado a uma altura de 1,2m do piso e o local de ensaio deve apresentar baixo ruído de fundo, tipicamente 10dBA abaixo do limite estabelecido para o mesmo. Entretanto, o ruído gerado pelo SR será calculado através da subtração entre o nível de ruído total e o ruído de fundo.
9.39.3. Procedimentos.
- Com o SR desligado, medir o ruído de fundo (em dBA);
- Ligar o SR de acordo com a condição de ensaio;
- Medir o ruído total a 1m do SR (em dBA);
- Calcular o ruído gerado pelo SR, subtraindo o ruído de fundo do ruído total medido (diferença logarítmica);
- Verificar se o nível de ruído gerado não ultrapassa os limites estabelecidos.
item 9.40
9.40. Codificação.
9.40.1. Objetivo.
- Verificar se a nomenclatura gerada está de acordo com o padrão estabelecido no item 8.
9.40.2. Requisito.
- SR desligado.
9.40.3. Procedimento.
- Verificar se o modelo de identificação do SR está de acordo com a codificação descrita no item 8.
item 10
10. Compatibilidade eletromagnética.
O ESC deve atender aos requisitos e procedimentos de ensaios, estabelecidos na regulamentação específica emitida ou adotada pela Anatel referente à compatibilidade eletromagnética.
item 11
11. Segurança elétrica.
O ESC deve atender aos requisitos e procedimentos de ensaios, estabelecidos na regulamentação específica emitida ou adotada pela Anatel referente à segurança elétrica.
item 12
12. Identificação da homologação.
O ESC deve portar o selo de identificação legível, incluindo a logomarca Anatel, o número da homologação por código de barras, conforme modelo e instruções descritos no art. 39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, anexos à Resolução nº 242, de 30/11/2000, ou outra que venha substituí-la.